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sábado, 31 de março de 2012

LENDAS do ENEM ( reload )

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pois é ! pois é ! pois é !

Prestes a completar um ano de blog ( e com quase 100 mil visitantes neste período ) vou retomar o tema de uma das postagens mais populares do blog:

"lendas" sobre o novo ENEM

Embora o ENEM tenha se tornado a maior "porta" de acesso às universidades públicas do Brasil, a quantidade de desinformação sobre ele é incrível. São estudantes, pais e educadores muitas vezes completamente perdidos.

Muita gente não sabe onde e como utilizar a nota do ENEM - para ajudar, clique no link: 


Muitos estudantes (e alguns educadores) ainda nem conhecem o que o exame propõe avaliar - para entender um pouco mais sobre isso, clique no link: 


Como, na dúvida, muitos estudantes que estão se preparando para o ENEM, buscam informações na internet, vez por outra podem se deparar com blogs, sites, vídeo aulas, etc, produzidas por pessoas não tão bem informadas como deveriam.

Coisas preocupantes, como o que aparece no site do curso criar:

clique para acessar o site
IMPORTANTE destacar que o Criar é um curso extremamente conceituado e competente na preparação de seus alunos. 

No evento citado acima, 800 estudantes, além de professores do curso, participaram junto com representantes de várias instituições, dentre elas VUNESP e FUVEST, de conversas sobre vestibulares e ENEM.

O que me deixou completamente surpreso (e preocupado) foi a suposta resposta (segundo o site, enviada por e-mail) da Sra Malvina Tania Tuttman (ninguém menos que a presidente(a) do INEP, órgão responsável pelo ENEM) dada a seguinte pergunta:

 (clique na imagem para ampliá-la)

Leia a resposta:

(clique na imagem para ampliá-la)

 Destaque-se o seguinte trecho: "... Por exemplo: em questões em que seja necessária a aplicação de uma fórmula, essa fórmula é oferecida no próprio enunciado da questão."

É bastante provável que você já tenha ouvido algo parecido de algum colega que está se preparando para o ENEM ou, até mesmo, visto um colega professor repetir algo parecido com isso. Contudo, é extremamente preocupante ler essas palavras quando elas são atribuídas a mais importante gestora do instituto que é responsável pelo ENEM.

Não é verdade! Repito: NÃO É VERDADE ... que questões que necessitam da utilização de fórmula(s) têm essa(s) fórmula(s) dadas no próprio enunciado da questão.

Vejamos alguns exemplos (todos retirados das avaliações feitas de 2009 a 2011):


Como é possível ver nesses cinco exemplos (existem MUITOS outros, garanto isso a você), é balela dizer que não é preciso conhecer fórmulas de memória. Dizer que é o fim da necessidade de se conhecer fórmulas e outros blá blá blás semelhantes.

É verdade que a prova passou a abordar de forma diferente os conteúdos e, muitas vezes, apresenta solução possível sem a necessidade prévia da memorização de fórmulas mas, dizer que "a prova não é conteudista (com sentido de NÃO É PRECISO o prévio conhecimento de conteúdos)" é exagero perigoso; principalmente se quem diz isso tem o mais alto posto do INEP. Lastimável.

Por isso, daqui para a frente, se alguém disser para você que "não é preciso saber fórmulas para fazer o ENEM", que "o ENEM provocou a morte da decoreba" ou qualquer outra coisa do tipo, indique a ele a leitura desta postagem. Ajude no combate desta lenda, ok?

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4 comentários:

João Aquino disse...

Grande postagem, Tio Ivys! Acho que o Enem tem tudo para ser uma ótima ferramenta para o ingresso nas universidades, mas, para tanto, é preciso que sejam feitos muitos ajustes e que existam pessoas mais competentes para a coordenação e elaboração do exame.

Abraço!

Tio Ivys disse...

Grande João,

pois é, acredito MUITO no ENEM como avaliação. Gosto de poder dar aulas de FÍSICA e não de "faz de conta que é Física mas é só matemática", entende?

Pena que a aplicação e gestão do processo ainda apresente falhas muito sérias.

Espero que essas falhas possam fazer parte de um passado que não voltará a acontecer.

Abraços
e continue participando do blog.

AlexandreCG disse...

Ha! O arco íris de Feynman bem encima da sua mesa. Ótimo livro!

Tio Ivys disse...

Alexandre,

Feynman (pelo que li e ouvi falar dele), além de um cientista revolucionário, era um ser humano incrível e inspirador.

O livro apresenta esse lado humano de forma muito competente e envolvente.

Gostaria de ter tido a oportunidade de trocar umas ideias com ele.

A passagem da conversa sobre a motivação para o estudo do arco íris (que serviu de inspiração para o título do livro), para mim, é poesia pura.

Gosto muito, muito mesmo do livro.

p.s.: que olho de águia, kkkkk
p.s.(2): continue participando do blog.